E lá fomos nós, acordando as 5h30 de sábado para pegar o carro cedo e cair na estrada. Chegando ao balcão da Hertz (empresa de aluguel de carros), pedimos a nossa reserva e, nesse momento, o susto.
Enquanto separava os papéis necessários, o balconista da Hertz comenta: "[...] e como vocês devem saber, a idade mínima é 25 anos [...]". Parado. Foi assim que meu coração ficou por alguns segundos. Até um de nós se recompor e conseguir perguntar: "Não pode um motorista com 23 anos?"
Ao que nosso amigo responde: "Claro que pode, mas ai vai pagar taxa diária." Taxas essas que já eram de nosso conhecimento, e estávamos devidamente preparados. Daí em diante, as coisas melhoraram bastante: nosso carro, que fizemos a reserva como sendo um "Lupo ou similar", acabou sendo um Focus!
Olha a felicidade da criança
Acho importante frisar que apenas tínhamos uma idéia vaga de como se chegava em praga. Sabíamos por qual estrada começar e o resto torcíamos para que fosse fácil. Para nossa sorte, as estradas são extremamente bem sinalizadas e no porta-luva do carro veio um mapa rodoviário extremamente útil. Por esses motivos, a viagem prosseguiu tranquila por bastante tempo.
Uma idéia que tínhamos fixa era conseguir uma foto da placa, sinalização, o que fosse, marcando a fronteira entre Alemanha e República Tcheca. Só não contávamos com a neblina que se abateu sobre nós e com o fato de que tal sinalização consiste em apenas uma placa com no máximo 40x40cm.
Alguns quilometros passados da fronteira, a neblina desaparece por completo. Creio que fosse só de sacanagem mesmo.
Outro ponto importante destacar: o mapa rodoviário era extremamente útil dentro da Alemanha, o que já não era mais o nosso caso. Em resumo, dependíamos, e muito, da sinalização das estradas.
Quando passamos pela primeira cidade na República Tcheca (não me pergunte o nome), seguir as placas teve como resultado passar pro aproximadamente 7 rotatórias! De alguma forma, acabamos fora da autobahn, em uma estrada cujo limite de velocidade ficava geralmente nos 70km/h. Apesar de ter sido um trecho lento, foi também proveitoso, pois a estrada nos levou por algumas paisagens muito bonitas.
Uma idéia que tínhamos fixa era conseguir uma foto da placa, sinalização, o que fosse, marcando a fronteira entre Alemanha e República Tcheca. Só não contávamos com a neblina que se abateu sobre nós e com o fato de que tal sinalização consiste em apenas uma placa com no máximo 40x40cm.
Alguns quilometros passados da fronteira, a neblina desaparece por completo. Creio que fosse só de sacanagem mesmo.
Outro ponto importante destacar: o mapa rodoviário era extremamente útil dentro da Alemanha, o que já não era mais o nosso caso. Em resumo, dependíamos, e muito, da sinalização das estradas.
Quando passamos pela primeira cidade na República Tcheca (não me pergunte o nome), seguir as placas teve como resultado passar pro aproximadamente 7 rotatórias! De alguma forma, acabamos fora da autobahn, em uma estrada cujo limite de velocidade ficava geralmente nos 70km/h. Apesar de ter sido um trecho lento, foi também proveitoso, pois a estrada nos levou por algumas paisagens muito bonitas.
Do outro lado da estrada (e do rio).
"Acho que devíamos ter virado na Pařížská"
Depois de muito se arrastar, voltamos para a estrada principal e seguimos num bom ritmo até Praga. E chegamos também a mais um problema: encontrar a rua do albergue onde havíamos feito reserva. Mesmo com mapas de Praga em mãos, não é difícil se atrapalhar: apenas para dar um exemplo, em determinado momento ficamos "presos", onde a única possibilidade parecia ser dar voltas em uma quadra, nada mais. O trânsito lá pode ser bem confuso.
Não demorou muito pra ficarmos perdidos e precisarmos parar o carro para fazer um planejamento mais preciso.
Não demorou muito pra ficarmos perdidos e precisarmos parar o carro para fazer um planejamento mais preciso.
"Acho que devíamos ter virado na Pařížská"
Alguns minutos analisando as placas e os mapas e seguimos para o nosso destino. Mais algumas voltas e finalmente encontramos
É o prédio meio amarelo, à direita
Os atentos devem ter observado que os trilhos do trem passam ao lado do albergue. Um doce para quem adivinhar pra que lado ficava a janela do nosso quarto.
Largamos nossas coisas no albergue, deixamos o carro estacionado e partimos para nosso primeiro dia de turismo em Praga. Mas isso fica para o próximo capítulo! Continuem sintonizados!
Largamos nossas coisas no albergue, deixamos o carro estacionado e partimos para nosso primeiro dia de turismo em Praga. Mas isso fica para o próximo capítulo! Continuem sintonizados!
Hehehe.. mto bom cara!
ResponderExcluirO nome da cidade na fronteira onde nos perdemos nas rotatorias era Usti, provavelente com algum acento agudo em alguma parte do nome.. =D
Ahh, sinceramente, estava tao cansado que nao ouvi nenhuma vez o trem passar por ali..
Ou acento agudo, ou aquele circunflexo ao contrário o.O
ResponderExcluir"Acho que devíamos ter virado na Parizska" foi a melhor.
ResponderExcluirMuito bacana, essa ta com cara de pura aventura mesmo. Continua que quero saber como termina =D
;) passei por aqui. Adoro ouvir as histórias dos privilegiados que moram na Europa.
ResponderExcluirbeijo