quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pelas longas Autobahns da Vida - A Mateira

Acharam que eu tinha abandonado né? Claro que não! Eu apenas estava ocupado estudando alemão e assistindo as duas primeiras temporadas de Futurama.

Mas voltemos à República Tcheca, mais exatamente a 50º05'''N, 14º25' ''L.

Nosso último dia em Praga começou melhor que os outros: o Sol finalmente resolveu aparecer, o que tornou tudo mais agradável.


Até precisava fechar os olhos por causa do Sol.
(a sim: isto é novamente na Charle's Bridge)

Votamos ao complexo do Castelo de Praga, pois ainda não tínhamos visitado tudo pelo que pagamos. Mas no caminho, ainda visitamos (mais) uma igreja, aquela mesma sugerida pelo senhor dos EUA que conhecemos na fila. E ele tinha razão em fazer tal sugestão, pois a igreja era realmente muito bonita por dentro, um ótimo exemplo de estilo barroco :D


Sem comentários


Detalhe do teto

Outro detalhe do teto


Eu e o altar da igreja

De novo lomba acima, agora sim chegamos aos prédios do Castelo, e, como quase não havia fila, resolvemos entrar novamente na tude São Vittus. Por dentro, não há nada de diferente pro dia anterior, mas como ela é espetacular, vou colocar mais algumas fotos.

Não pedimos ajuda para
ninguém para bater essa foto


Não lembro de quem é o mausoléu


Ai estão os restos mortais de um santo

E mais uma pra dar idéia
da ignorância do brinquedo


Mas por fora, que diferença faz um pouco de sol! Desta vez pudemos bater diversas fotos com melhor qualidade do lado externo dessa obra prima gótica.


O vitral logo acima da entrada


A iluminação ajuda muito


São Jorge e o relógio




Comparem com a essa aqui

Antes de sairmos, ainda tive tempo de bancar o "sombra" com a Guarda do Palácio, mas infelizmente eles perceberam rápido e disfaraçadamente um deles parou para arrumar o sapato, de forma que eu tive que continuar andando e fingindo que não estava fazendo nada :D

Sombra neles!

Depois de visitarmos os museus de arte do Castelo, saímos caminhando sem muita certeza do que fazer, e acabamos por encontrar um local bem bonito (e curioso), totalmente sem querer, só pra não perder o costume. Um dos prédios dentro deste local tem alguma relação com o governo, mas eu obviamente não lembro mais exatamente o que era.


Um local simpático


Com um muro que imita uma caverna


E jardins tranquilos


Mas algum de vocês já teve a sensção de estar em um jardim tranquilo como esse, se virar para o lado e dar de cara com um pavão albino? Acreditem, é bastante estranho.


Mas hein?

Pra completar, o nosso amigo branquelo resolveu dar show e abriu a cauda. Não foi fácil bater a foto abaixo, pois o bicho ficava girando e mudando de direção sem parar. Foi um tanto engraçada a cena dos "espertos" girando junto em volta do gramadinho para tentar um bom ângulo.

Não é todo dia que se vê uma coisa dessas

Ainda neste mesmo local, encontramos mais um pavão-fêmea (pavoa?) e um pavão macho, ambos não-albinos, e os três ficam andando soltos pelos jardins.

Várias esculturas enfeitando


Bem tranquilo, nem chegou a abrir a cauda


Um belo laguinho, com a Catedral ao fundo

Depois desse pequeno passeio surpresa, atravessamos o rio Vltava por outra ponte, de onde tínhamos uma bela vista da tão citada Charle's Bridge.



O último ponto turístico restante era o antigo bairro judeu. Como já estávamos cansados, e entrar nas sinagogas era um tanto caro, acabamos por só passar na frente mesmo :P

Pegamos nosso carro e caímos na estrada de volta para Potsdam. E aqui que a história fica engraçada.

Após aproximadamente 45km, Luca, que viajava no banco traseiro perguntou de repente se alguém se lembrava de ter colocado a mateira do Alfredo no porta-malas. Ninguém lembrava. Ele então tentou olhar por dentro do carro, e não conseguiu encontrá-la. A conclusão que chegamos foi que ela havia de certo ficado no chão da recepção do albergue, quando entregamos as chaves.

Por sorte, não demorou até encontrarmos um retorno para Praga. Chegando no albergue, como não havia sinal da mateira em frente ao balcão (onde esperávamos que ainda estivesse), fomos perguntar para o funcionário que estava ali. Foi bastante desafiante tentar explicar em inglês, para um tcheco, como é uma mateira, mas de qualquer forma, ninguém havia encontrado nada, não importando o que fosse.

Quando estávamos saindo do albergue, já derrotados e tentando aceitar que a mateira estava perdida para sempre, alguém brilhantemente sugeriu: "Vamos conferir pra ver se não está no porta-malas?".

Sim, ela estava lá o tempo todo, embaixo de uma toalha, muito bem acomodada. Andamos 90km a mais sem necessidade. Mentira, andamos mais que isso, pois mais perto de Berlin, ainda erramos uma entrada na estrada e foi necessário achar um retorno novamente.

E assim termina mais uma saga! Pretendo não deixar o blog tão abandonado novamente :D Mas não garanto nada...

PS.: Repararam na barra lateral nova? Agora quem não tem Twitter pode acompanhar minhas atualizações por ali :) E quem tem trate de me seguir! :P