sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pelas longas Autobahns da Vida - A Igreja

No Domingo, acordamos naturalmente as 9h30 aproximadamente (inclusive eu!), e começamos um novo dia de turismo. Se lembrarem de como terminou o último dia, podem reparar que eu NÃO coloquei a bateria da minha câmera para carregar e por isso só consegui bater uma meia-dúzia de fotos antes da bateria entregar os pontos. Então, a maioria das fotos que aparecem nesse post são cortesia do Alfredo e do Luca.

Voltamos à Charles Bridge, onde eu comecei a ter uma idéia do que é um lugar ser tomado de turistas. Eu ainda não sei se encontrei alguém natural da República Tcheca durante minha estadia lá, pelo menos nas ruas. Para todo lugar que se olhava, turistas e mais turistas por todos os lados.

Mar de turistas e torre na
entrada da Charles Bridge

A torre pela qual se tem que passar pra atravessar a ponte data de 1357, e é aberta para visitação. Lá em cima, de novo, uma ótima vista para todos os lados e também havia uma apresentação em vídeo com uma rápida história da ponte, da torre, e de alguns Reis da região. A título de curiosidade, a torre foi oficialmente inaugurada no ano 1357 dia 9/7 as 5h31, de forma a aparecerem os números ímpares simetricamente. Cada rei maluco que tem por ai né :P


Charles Bridge, Rio Vltava e Catedral de St. Vitus
vistos do alto da torre

Durante toda extensão da ponte, há imagens de santos e coisas do gênero. Em uma delas, todas pessoas que passavam paravam para enconstar na estátua. Guias faziam excursões inteiras trancar o fluxo na ponte para que todos tocassem no dito ponto. Ainda não tenho a menor idéia de porque faziam isso, ou que santo era aquele, mas na dúvida, nós três também encostamos ali :D

Mal não vai fazer...

Conforme se anda pela ponte, devido ao grande fluxo de turistas que passam por ela, se vê muitos (mesmo) desenhistas de caricatura, vendedores de cartões postais feitos a mão, bandinhas, etc.





Seguimos ladeira acima para nosso principal objetivo do dia, visitar o Castelo de Praga (a Catedral de St. Vittus é cercada pelos prédios do Castelo). Quando chegamos no pátio de entrada, notamos que uma pequena multidão se aglomerava em um dos lados, atrás de uma corda. Logo descobrimos que em 15 minutos aconteceria a Troca da Guarda. Aproveitamos e assistimos junto com uma multidão ao evento.




Entramos então em uma enorme fila para comprar as entradas no Castelo e na Catedral e também os áudio-guias. Na fila, um senhor de idade, proveniente dos EUA, puxou conversa conosco e nos deu algumas dicas de (mais) outra igreja em Praga, e de algumas cidades da Europa.

A Catedral de St. Vitus. É um troço. Absurdo. Eu não consigo pensar em uma forma muito melhor de descrever, então fiquem com algumas imagens:


98 metros de altura


É de tirar o fôlego


Nem preciso comentar


Eu e o vitral da frente da Catedral


Eu, Alfredo e, pra variar, um
modestíssimo órgão


Túmulo de São Wenceslau, o
"Governante Eterno" da Rep. Tcheca


De ladinho

Como estávamos usando os áudio-guias, ficamos muito tempo dentro da Catedral, ouvindo toda a história de cada uma das capelas que existe dentro dela. E, como em quase qualquer lugar em Praga, também estava lotado de turistas.

Continuando nosso passeio, entramos no Castelo de Praga, onde não havia muita digna de nota, fora a sala onde ocorreu a Segunda Defenestração de Praga e um salão muito grande onde se realizavam banquetes e até justas.


Aquilo é um áudio-guia, não um telefone

Visitamos ainda a torre que era uma antiga prisão, onde estão expostos alguns equipamentos de tortura. Um local bastante agradável.


Confortável


Cortem a cabeça!

Passeando pelos jardins e cercanias do Castelo, fomos até o ponto de aterrisagem da Defenestração, que possui um monumento para marcar esse evento histórico:

Olhando para o lado errado


Lado externo da muralha

Na volta para o albergue (não tínhamos feito pausa para almoçar), paramos para comer em um KFC (Kentucky Fried Chicken, pra quem não conhece) e tivemos umaa agradável surpresa ao descrobrir que ali existia Wireless gratuita. Depois de comer bem, fomos até o albergue buscar os notebooks e ficamos por ali até nos expulsarem porque o lugar estava fechando.

Um dia sem nenhuma maluquice ou indiada? Impossível. Como não estávamos com sono, resolvemos sair para uma caminhada noturna por Praga. Acabamos indo até a praça onde fica o relógio astronômico da Prefeitura, e como faltavam 10 minutos para hora cheia, resolvemos ficar ali e ver o que diabos acontecia pra reunir sempre uma multidão.

Enquanto esperávamos, um cidadão, completamente encachaçado, estava tentando bater fotos da torre. Como ele estava muito perto da base, precisava se inclinar pra trás para conseguir enquadrar a torre toda. Mas cada vez que se inclinava, ele se desequilibrava e quase caia. Estava bem divertido, quando ele chegou perto e pediu alguma coisa em algum idioma, que eu não entendi.

Eu estava supondo que ele queria uma foto dele com a torre, mas realmente não entendia o que ele queria. Demorou um bom tempo até perceber que a intenção do maluco era que eu o apoiasse para que ele não caísse quando se inclinava pra trás. Depois de alguma dificuldade, consegui convencer o gambá a me deixar em paz, enquanto o Alfredo e o Luca se divertiam com a situação bizarra que me envolvi.

E o relógio? Nada, absolutamente nada. Não sei se é uma grande pegadinha mundial ou se só naquela hora/dia o relógio estava com defeito, mas foi bastante frustrante.

Depois dessa, voltamos pro albergue e nos recolhemos, descansando para o próximo dia.

PS.: Espero postar aqui o último capítulo dessa saga ANTES de viajar para Estocolmo, na sexta-feira (19/06). Permaneçam atentos :D

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